De la Fuente 'aposentou-se' apesar de insistir no retorno de Sergio Ramos à seleção nacional

Sérgio Ramos voltou a declarar-se "convocado" para a selecção nacional. O camarista voltou atrás depois de postar nas redes sociais, no dia 23 de fevereiro, alertando: “É hora de dizer adeus à nossa amada e emocionante seleção vermelha”.

Motivos desportivos e não desportivos

A questão é que a decisão de regressar não cabe a ele. Quem deveria decidir isso, Luis de la Fuente, já tomou a decisão e comunicou-a pessoalmente ao jogador, como Ramos confirmou publicamente. Por vários motivos não só relacionados com o rendimento desportivo sério, o jogador do Haro decidiu então abrir as janelas, encher de oxigénio o ambiente da equipa e apostar nos jovens que conhece perfeitamente.
Além disso, De la Fuente, como antes, conquistou a prata olímpica e várias Copas da Europa Sub-21 e Sub-19, levando a equipe à Liga das Nações... E isso fortaleceu sua posição após ser nomeado treinador. ele foi questionado porque não tinha experiência em clubes. Mas esta Liga das Nações também lhe deu mais apoio para enfrentar este problema que se tornou o seu trabalho. No dia em que foi apresentado como técnico, Riojan respondeu nove perguntas sobre Sergio Ramos e a decisão de não convocá-lo.

Defesa impecável

É difícil aumentar o número da seleção nestes dez meses. A Espanha venceu a Liga das Nações e já se classificou para o Europeu, na Alemanha. Com De la Fuente marcando 20 gols, venceu oito dos nove jogos e defensivamente, na zona de influência de Ramos, manteve seis jogos sem sofrer golos em nove jogos. Um recorde muito alto se considerarmos que Haaland é medido contra adversários como Noruega, Itália ou Croácia. Acontece que a posição central é a menos móvel, com um núcleo sólido de Laporte, Le Normand, David García, Pau Torres e Nacho do Real Madrid. Os jogadores em quem o treinador confia atendem às expectativas do treinador.
Além do esporte, De la Fuente faz questão de focar nas pessoas. “É preciso ser um bom jogador e também uma boa pessoa”, lembrou sobre os critérios de convocação. Harodan conseguiu transformar a seleção nacional em um ambiente longe do barulho da mídia, algo que tanto ele quanto sua equipe valorizam muito. Na verdade, ele admitiu em uma de suas recentes coletivas de imprensa: “Você aprende tudo na vida, e eu não leio mais muita coisa na imprensa”. E não é segredo que a presença de Sergio Ramos perturbaria este equilíbrio e esta calma devido a toda a importância mediática do Sevilha e às habituais acções do seu ambiente nos meios de comunicação, como aconteceu com Luis Aragonés nos dias com Raúl.
De la Fuente resolveu a questão, embora Ramos tenha insistido em concorrer. Somente uma emergência imprevista na forma de uma praga de lesões nos zagueiros poderia abrir a porta para Camas. Sergio será sem dúvida um dos líderes do Sevilla nesta temporada, mas a porta da seleção nacional está fechada na sua cara há muito tempo. Para ele e tudo o que vem com a ligação para ele.